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Há pouco mais de um ano, o sistema de pagamentos Pix foi lançado pela autoridade monetária do Brasil e rapidamente se tornou um grande facilitador na vida de milhões de pessoas. A possibilidade de realizar transações financeiras de forma instantânea, sem precisar de dinheiro físico ou de cartão, apenas com o uso do celular, trouxe uma conveniência que anteriormente era inimaginável para muitos usuários. O Pix não só reduziu as filas nos caixas eletrônicos e diminuiu a necessidade de portarmos dinheiro físico, como também simplificou a forma como fazemos pequenas transações do dia a dia, como o pagamento de contas ou transferências para amigos e familiares, tudo em tempo real e sem custos adicionais.
Apesar de este sistema ser, por si só, extremamente revolucionário e ter sido bem recebido pelo público em geral, ainda existem algumas áreas que podem ser melhoradas. Como qualquer tecnologia recente, o Pix continua a evoluir e busca aprimorar suas funcionalidades. Há planos para aumentar a segurança nas operações, protegendo ainda mais os usuários de fraudes e roubos de dados sensíveis.
Além disso, a adição de novas funções como a inclusão de moedas eletrônicas e tokens digitais pode abrir um vasto campo de possibilidades para o sistema, integrando-se a um universo financeiro cada vez mais digitalizado e diversificado. Isso permitirá uma ampla integração com outras formas de transação e gerenciamento financeiro, tornando o Pix não apenas um método de pagamento, mas uma plataforma robusta que suporta uma variedade de necessidades financeiras modernas.
Siga lendo para descobrir mais sobre essas inovações e o futuro promissor que se desenha para o Pix no cenário financeiro.
Tomada de decisões pode mudar o rumo dos brasileiros
A Federação Nacional das Associações de Servidores do Banco Central (Fenasbac) divulgou o resultado de dez projetos selecionados no Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT Lab) de 2021, iniciativa em conjunto com o Banco Central do Brasil, o que acabou por trazer uma renovação na lista de projetos.
O coordenador do LIFT Lab, Rodrigo Henriques, disse que é importante para o público em geral ter conhecimento das próximas tecnologias que podem ser lançadas e que as mesmas, com certeza, trarão um diferencial para o mundo financeiro. Ao todo, dez projetos foram finalistas e serão detalhados já no próximo mês de março.
O que o LIFT Lab trouxe para o Pix?
Dentre os 10 projetos que passaram para a fase final de avaliação, dois estão recebendo grande destaque, principalmente para quem utiliza o Pix com frequência e quer transformar o seu dinheiro em algo a mais.
O primeiro projeto apresentado é o RBDC. O RBDC funciona como um sistema que é capaz de converter transações para a moeda eletrônica ou o seu Pix em tokens e ambos podem ser utilizados a nível nacional ou internacional, depende apenas da sua escolha. Por enquanto, o sistema é apenas um protótipo, mas conta com grande potencial.
O segundo projeto foi feito com o objetivo de garantir a segurança entre as transações feitas com Pix, que geralmente envolvem grandes quantidades de dinheiro. Foi desenvolvido um sistema de machine learning e algoritmos que acaba por identificar uma lista de Pix suspeitos, prevenindo assim a lavagem de dinheiro neste ecossistema.
Ainda não sei utilizar o Pix, o que fazer agora?
Se você ainda não faz uso do Pix, independente de qual seja o motivo, você deveria começar a utilizá-lo, não apenas por oferecer segurança na hora de realizar os seus pagamentos, mas também porque não cobra nada nas transferências, diferente do que vemos em TEDs e DOCs.
Para que você utilize o Pix é bastante simples, visto que basicamente todas as instituições financeiras oferecem essa possibilidade atualmente. Em primeiro lugar, comece acessando o aplicativo do seu banco usando o seu login e senha previamente cadastrados.
Existe uma aba específica em que está escrito Pix. Nessa aba, você irá encontrar uma parte para realizar o cadastro das suas chaves que podem ser número de telefone, CPF, e-mail ou uma chave aleatória, depende apenas da sua escolha para isso.
Depois de realizar o cadastro da sua chave Pix, você poderá tanto realizar pagamentos quanto receber diretamente na sua conta e não é necessário pagar nada, é possível agendar pagamentos e, caso não seja agendado, o valor é transferido instantaneamente, ou seja, só existem vantagens na utilização deste serviço.
Demais projetos do LIFT Lab
Além dos dois projetos que já citamos, você também irá encontrar outros projetos sendo desenvolvidos pelo LIFT Lab, como é o caso do Agro Open Bank, que funciona como uma plataforma para produtores, onde a partir de um rápido cadastro eles conseguem ter acesso à diversas instituições financeiras que oferecem financiamentos e outros serviços específicos para esse público.
Por fim, o último projeto que recebeu um grande destaque está sendo desenvolvido pelo Akropoli. O Sistema de Gerenciamento de Finanças Pessoais está disponibilizando serviços através de uma nuvem para as instituições financeiras, dessa forma, existe um contato maior e personalizado com os clientes, através da conexão com as interfaces.
Como você pôde perceber ao longo deste texto, o mundo digital está conquistando cada vez mais os espaços e oferecendo mais possibilidades para os brasileiros, principalmente no que diz respeito a moedas digitais que, apesar de ser recente, é um mercado que tem um potencial de expansão infinito e muito promissor.
Conclusão
Com o avanço da digitalização financeira, o Pix tem se consolidado como um dos meios de pagamento mais revolucionários já implementados no Brasil. No entanto, o desenvolvimento de novas soluções, como a conversão de transações em tokens e o aprimoramento da segurança por meio de machine learning, mostra que há um enorme potencial para sua evolução. Essas inovações não apenas ampliam a usabilidade do sistema, mas também reforçam a confiabilidade das operações, tornando o ambiente financeiro mais seguro e acessível.
Os projetos desenvolvidos pelo LIFT Lab demonstram o compromisso das instituições financeiras em impulsionar a modernização do setor, facilitando o acesso ao crédito, melhorando a gestão financeira dos usuários e fomentando novas formas de transação digital. Esse movimento sinaliza um futuro em que a integração de tecnologias emergentes, como blockchain e inteligência artificial, poderá redefinir completamente a forma como lidamos com o dinheiro e os serviços bancários.
Diante desse cenário, aqueles que se adaptarem e explorarem as possibilidades oferecidas pelo Pix e demais inovações terão uma experiência financeira cada vez mais ágil, eficiente e segura. O Brasil está caminhando para uma nova era de pagamentos digitais, e acompanhar essas mudanças será essencial para aproveitar todas as oportunidades que esse ecossistema pode proporcionar.